quinta-feira, 5 de março de 2009

Ele tem medo!

Minha última mania é ficar vagando de um blog para outro. Durante muito tempo, evitei escrever o meu porque isso me daria mais um motivo para justificar meu tempo excessivo na Internet exercitar a minha criatividade, e eis o perigo!

Enfim, entre os meus acessos favoritos, está o Papo de Homem. Rá! Quem sofre são meus amigos que ficam ouvindo as minhas teorias conspiratórias e, depois de muitos argumentos (e algumas cervas), são obrigados a admitirem que eu estava certa!

E, depois de um dia coçandosaco longo e atarefadíssimo, eu quase consegui ler todo o arquivo do PdH e já estava finalizando a minha leitura quando um post me chamou atenção: “Ele não tem medo de mim!”

Nem preciso dizer que fui levada para a terceira dimensão, em um estado quase de ecstasy profundo.


Melhor do que isso, só se eu acreditasse em disco voador!


Eu explico:

Você conhece um cara, vocês ficam e ele é um fofo (sinal de alerta!). A conversa evolui, o tempo usual do MSN tbm, vocês se esbarram uma ou outra vez, torpedinhos, promessinhas... Tá, tudo muito básico, e...?? E, de repente, “do nada” as coisas mudam. E você fica com aquela cara patética se perguntando: o que eu fiz?!

Quando chegava a esse ponto, eu e a minha ilustre amiga Creuza, já tínhamos uma (suposta) resposta: MEDO!


Machão, hein?! Talvez o seu amigo possa te proteger... Talvez se ele usar um chicote você se sinta mais confiante.


Engraçado?! Eu acho uma viadagem fofo... Juro! =)

A questão é que quando o cara percebe que está diante de uma mulher que consegue ser bonita, inteligente, simpática, independente, e ainda sabe fazer um bolo de chocolate, ele surta. E toda aquela pose de “eu sou o cara” some. De repente, ele se vê sem saber o que falar, sem saber como agir, e atormentado com a simples desconfiança de que “ela perceba” que ele quer tanto quanto ela, o cara resolve se afastar (ou disfarçar, se preferirem). E nós, mulheres? Bem...

A verdade é que para não ter medo de uma mulher, o homem tem que ser muito seguro, confiante e, principalmente, corajoso. Porque não é só medo de largar o mundinho másculo de cachaça e futebol nas quartas (nem vou comentar esse desespero ridículo), é medo de saber ouví-la por inteiro, penetrar em suas idéias, em seus anseios, olhá-la nos olhos, não ignorar nem 1% de sua alma. Medo de estar diante de alguém que possa fazê-lo se apaixonar.

Eu sei o que vocês estão pensando: que conversa de mulherzinha. Ah, confesso, coloquei um toque feminino. Ficou bem melhor, não?! =P

Mas o que interessa nessa história, afinal, é mostrar como nós, mulheres, ficamos impotentes. E diante dessa situação, talvez a única coisa honesta a ser dita seria:

“Não tenha medo de mim!

Não tenha medo de me acariciar demoradamente, de me fazer rir das suas piadas um tanto quanto sem-graça, eu sempre vou rir. Não tenha medo de ver o brilho dos meus olhos, de preencher o meu tempo livre... Ah, não tenha medo de me contar sobre os seus dias, de sentir vontade de me beijar... Eu juro que você não precisa ter medo de me olhar, de ver o quanto eu fico encabulada quando você está por perto... E, por favor, mais do que qualquer outra coisa, não tenha medo de me fazer feliz!”


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