segunda-feira, 9 de março de 2009

Dá para parar com a palhaçada?

Tudo é relativo!

Nunca ouvi nada mais verdadeiro. Seja qual for a situação, sempre existe o ponto positivo e negativo, tudo depende do seu referencial. Difícil é aceitar a condição, principalmente, quando o ponto negativo é exatamente o que recai sobre nós. Explico:

Esse fim de semana reunimos a equipe – um pequeno grupo de amigos composto por 18 mulheres e 5 homens. Bom, quando a galera se junta, o assunto na pauta é o HTP porque além de nos arrancar boas gargalhadas, é divertidíssimo entrar na Guerra dos Sexos! Entre uma bolha e outra, começamos a discutir o último espetáculo que um dos palhacinhos apresentou para nós. Avaliem:

Amiga médica, bonequinha de porcelana, estava ficando com um carinha eu-não-encarava-nem-sob-tortura há alguns meses. Tudo caminhava cor de rosa quando ele resolve fazer da minha amiga uma empresária circense: Olha, eu adoro estar com você e, realmente, você é uma mulher maravilhosa. Tive muita sorte em conhecê-la, mas sabe o que é? Minha ex que está na Conchichina e só volta daqui a 6 meses é muito especial para mim e eu resolvi esperar por ela.

Empresárias circenses: porque tem sempre um palhaço querendo dar show no nosso picadeiro!

Como boas amigas que somos, resolvemos nos solidarizar com a situação e baixamos o Exu no cidadão. Mas, em algum lugar da “Terra Santa de Nossa Paciência”, um outro grupo de amigas devia estar santificando o digníssimo por sua atitude, diga-se de passagem, encantadora. Oras, há de se convir que foi uma p*** sorte ele não cozinhar a mocinha, deixando-a estupefata de raiva quando daqui a 6 meses fosse trocada pela outra.

Depois de longas discussões, cheguei a um consenso de que julgar alguém por uma atitude é quase uma palhaçada tão grande quanto transformar alguém em palhaço. Veja bem, eu posso ficar contrariada por não ter sido escolhida, posso ficar chateada pelo cara ter me dado um fora, posso ficar brava por ter me iludido com a situação, mas não posso chamá-lo de palhaço por ele ter feito uma escolha que não me beneficiasse.

Não estou defendendo ninguém, muito menos nessa situação. O que eu quero dizer é que se fosse a minha amiga a vaca mocinha que estivesse do outro lado do mundo, estaria tudo perfeito.

Então, abro o primeiro manifesto do meu blog: Não dê tantos créditos para qualquer espetáculo! Em outras palavras, coloque-se em outro ponto referencial e avalie se você não está sendo muito crítica. Por favor, saia do seu posto de vítima e procure uma posição de ataque! Ou vai querer convencer alguém que você nunca fez uma escolha errada? Ou que magoasse alguém? Assuma o seu nariz de palhaço, mas com a certeza de que você nem sempre o usou e, em algum momento, o passará adiante.

Esteja certa que você é a responsável pela sua felicidade e, algum dia também fará escolhas para defender uma amizade, um amor, uma paixão... E como diria Leoni, “tudo é relativo se te fazer feliz, me faz feliz... E se a história for sempre assim, melhor para mim!”.


Amigas, não me odeiem! Só estou tentando dar uma nova perspectiva para a nossa dura realidade... Vocês sabem que eu amo muito todas vocês!

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