segunda-feira, 1 de março de 2010

Ai, se o dinheiro desse...

Todo mundo tem um amigo rico. Se não rico “de rico mesmo”, pelo menos com condições financeiras mais vantajosas que a sua. E na maioria das vezes, você convive muito bem com essa pessoa. Vocês não podem sempre tirar férias juntos porque ela está sempre viajando para algum lugar fora do País, gastando em Euro, enquanto você, pobre trabalhador, economiza até no almoço para ver se sobra algum para o cinema.

Até aí, tudo bem. Você entende que a vida não é justa com todos e, claro, tem sempre alguém mais fodido que você. De qualquer forma, o cartão de crédito está aí para todos e viajar ficou uma moleza com as superpromoções em 36 vezes à juros módicos (cof cof).

Mas, às vezes, essa diferença é tão gritante que fica impossível fingir naturalidade e você começa a se perguntar: por quê não eu?

Dia desses, um amigo tirou férias e foi para Aspen esquiar, claro que na volta ele teve que passar por Nova York para fazer umas compras. Pouco menos de 3 semanas em terras brasileiras, ele decidiu ir com "a galera” passar o Carnaval em Cancun porque estavam cansados de ir para Salvador todo santo ano.


Pobre do meu cofre que depende das minhas economias para sobreviver...

Minha avó sempre dizia que pai pobre é destino, já marido pobre é burrice. Contudo, nas atuais conjecturas, arrumar um marido rico é mais difícil que acertar na loteria. Logo, sua segunda opção é trabalhar e conquistar a sua pequena fortuna.

E, então, você tem que rezar para não cair na sua própria armadilha ou, no meu caso, no teste vocacional.

Eu ainda me pergunto que merda eu comia para ter escolhido ser publicitária. Justamente eu que acho, sinceramente, que dinheiro pode sim abrir muitas portas, inclusive da felicidade, escolhi a profissão onde você tem que amar muito o que faz para fazer semi de graça.

Obviamente, eu imaginava que fazer uma carreira de sucesso não seria tão fácil quanto sentar no pudim, mas o que eu não desconfiava era que, em alguns casos, a profissão poderia simplesmente estar desvalorizada e, nesse caso, não existe competência capaz de fazer você ganhar um salário de 5 dígitos.

Anyaway, decidi que vou começar a apostar na Mega Sena, na Loto, no jogo do Bicho, na raspadinha... Quem sabe eu não tenha mais sorte com jogos de azar?


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