Eu lembro quando minha única prioridade era ele. E como o meu dia só começava quando a janela do MSN piscava e eu recebia o meu “Bom Dia, gatona!”. Não é engraçado como, às vezes, a vida ganha sentido com tão pouco? Basta querermos tanto alguma coisa que simplesmente não precisamos de nenhuma outra.
Foi uma das épocasmais fodidas de maior perrengue da minha vida, mas não importava se fazia sol ou se eu tinha estourado os meus 3 cartões de crédito e o único dia do mês em que a minha conta não estava no vermelho era no dia do pagamento, eu acordava e dormia sorrindo. Dia desses, conversando com um amigo, ele me perguntou o que ele tinha de tão especial, e eu respondi:
- Na verdade, não era o que ele tinha, mas o que ele me dava: tempo.
Não é inacreditável como as pessoas nunca têm tempo para elas? Estão sempre ocupadas trabalhando, pagando contas, resolvendo problemas e se desculpando por não terem tempo suficiente para viverem e, então, alguém lhe dá o que ninguém tem, tempo!
Tempo para prestar atenção nas roupas que você veste, descobrir a cor dos seus olhos, saber a sua comida preferida, entender o seu trabalho, ouvir as suas histórias. Tempo para enxergar o que você é.
Ele me deu tanto tempo que quando não teve mais tempo para mim, eu já sabia ver o meu próprio tempo. Comecei a não exigir tanto da felicidade, mas aproveitar o suficiente de cada momento, sem me importar se seriam longos ou curtos, desde que fossem únicos.
Hoje, eu me lembro de quanto do meu tempo eu dei a ele, e mesmo que ele não faça mais parte da minha vida, estará comigo pra sempre. Porque eterno não é a sua presença, mas o aprendizado que ele me trouxe.
Certamente, ele não foi o homem da minha vida. É como diz aquele velho ditado: “Ninguém entra em nossa vida por acaso”. Sempre nos trazem algo que precisamos aprender e levam algo que já não nos servem mais. Esse é o ciclo da vida. É a renovação que nos permite crescer e, principalmente, aceitar o risco de fazer a vida valer a pena.
Foi uma das épocas
- Na verdade, não era o que ele tinha, mas o que ele me dava: tempo.
Não é inacreditável como as pessoas nunca têm tempo para elas? Estão sempre ocupadas trabalhando, pagando contas, resolvendo problemas e se desculpando por não terem tempo suficiente para viverem e, então, alguém lhe dá o que ninguém tem, tempo!
Tempo para prestar atenção nas roupas que você veste, descobrir a cor dos seus olhos, saber a sua comida preferida, entender o seu trabalho, ouvir as suas histórias. Tempo para enxergar o que você é.
Ele me deu tanto tempo que quando não teve mais tempo para mim, eu já sabia ver o meu próprio tempo. Comecei a não exigir tanto da felicidade, mas aproveitar o suficiente de cada momento, sem me importar se seriam longos ou curtos, desde que fossem únicos.
Hoje, eu me lembro de quanto do meu tempo eu dei a ele, e mesmo que ele não faça mais parte da minha vida, estará comigo pra sempre. Porque eterno não é a sua presença, mas o aprendizado que ele me trouxe.
Certamente, ele não foi o homem da minha vida. É como diz aquele velho ditado: “Ninguém entra em nossa vida por acaso”. Sempre nos trazem algo que precisamos aprender e levam algo que já não nos servem mais. Esse é o ciclo da vida. É a renovação que nos permite crescer e, principalmente, aceitar o risco de fazer a vida valer a pena.